Acervo dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo
Coordenador de Produção, Expografia e Montagem. Fev/2020 - Maio/2022

O Acervo dos Palácios conta com cerca de 4000 peças, entre mobiliário, louçaria, prataria, tapeçaria, equipamentos domésticos e obras de arte, de diferentes estilos, materiais e lugares do mundo.
A coleção traz também a memória das sedes do governo, com peças provenientes do Pateo do Collegio, primeira sede do governo, no século XVIII, do Palácio dos Campos Elíseos, segunda sede, entre 1911 e 1965, e o Palácio do Horto, entre 1948 e 2012, enquanto funcionou como Palácio de Verão e posteriormente como museu-casa.
Entre as décadas de 1960 e 1970, com a inauguração e abertura do Palácio dos Bandeirantes e do Palácio Boa Vista à visitação pública, acontece a aquisição da maior parte do acervo de artes plásticas e decorativas, por meio de leilões, compra direta dos artistas, colecionadores particulares, antiquários e galerias.
Link Externo:
http://www.acervo.sp.gov.br/
Exposições Realizadas:
Móveis, Modos e Modas.
Palácio Boa Vista. Campos do Jordão/SP. 2020
A exposição “Móveis, Modos, Modas” apresenta uma seleção de peças da coleção de mobiliário do Acervo dos Palácios que contam a história de suas origens, usos e tipos, das transformações dos estilos da moda na época, das influências do pensamento político e religioso, e dos ciclos econômicos, desde o século XVII às primeiras décadas do século XX, quando muda radicalmente o gosto da sociedade.
Destaques da coleção demonstram a alta qualidade das peças, métodos e técnicas artesanais, produzidas por artesãos marceneiros cujos modelos a produção industrial deixou para trás. O tempo da sociedade hoje é marcado pela competitividade da rapidez de execução e atitudes diferentes diante da vida.
Mulheres Modernas. Palácio dos Bandeirantes. São Paulo/SP. 2020
A exposição “Mulheres Modernas” apresenta um conjunto de pinturas, gravuras, desenhos, fotografias e esculturas que permite identificar mudanças no campo da arte. São mulheres autoras e retratadas por artistas do fim do século XIX a primeira metade do século XX.
Com foco no universo feminino, 50 obras da coleção do Acervo dos Palácios revelam fatos que marcaram as mudanças dos padrões acadêmicos antes do Modernismo e a história de alguns dos artistas que participaram desta transformação.
Como destaque, obras de Anita Malfatti e Tarsila do Amaral que retratam mulheres da época, assim como os artistas do período, Ismael Nery, Victor Brecheret, Flávio de Carvalho. Foram retratadas figuras que marcaram o período.
Versão virtual da exposição "Mulheres Moderna":
http://www.acervo.sp.gov.br/ExpoVirtMM.html
A Amazônia de José Cláudio da Silva. A Bordo do "Garbe", com Paulo Vanzolin. Palácio dos Bandeirantes. 2021
100 telas pintadas pelo artista durante 60 dias da expedição científica em 1975, coordenada pelo zoólogo e compositor brasileiro Paulo Vanzolini, que liderou, entre os anos 1960 e 1980 a expedição permanente da Amazônia (EPA), organizada no departamento de zoologia da Secretaria de Agricultura do Governo do Estado de São Paulo.
O testemunho de José Cláudio através de suas pinturas mapeia, não só os locais por onde passou, mas principalmente registra, com traços livres, as muitas espécies da biodiversidade da Amazônia e todo um universo de culturas locais valiosas.
Esta coleção fantástica de 100 óleos sobre tela integram o Acervo Artístico dos Palácios desde 1978. Reinterpretada em 2021, torna-se fundamental uma reflexão sobre temas como, a nossa relação com a natureza, e o olhar às desigualdades sociais, ao abandono e à devastação.
Versão virtual da exposição "A Amazônia de José Claudio da Silva":
http://www.acervo.sp.gov.br/ExpoVirtJC.html
Exposição Virtual: Quimonos: história visual do Japão. 2021
Em celebração ao aniversário da imigração japonesa no Brasil, o Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo e o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil realizam a exposição virtual “Quimonos: história visual do Japão”.
Com cerca de 40 peças, a exposição apresenta quimonos de imigrantes japoneses, alguns deles históricos, feitos no Japão e no Brasil, explorando as técnicas de tessitura, tingimento e tecelagem, e os significados dos desenhos de suas estampas. Junto às vestimentas, estarão expostos exemplares da coleção das gravuras Ukiyo-e do Acervo dos Palácios do Governo.
A exposição também conta com conteúdo dedicado às crianças, exibindo quimonos infantis e o universo lúdico de lendas tradicionais do Japão, e com atividades, como aprender origamis.
A exposição virtual é copromovida pela Secretaria de Governo do Estado de São Paulo e pela Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social e pode ser visitada gratuitamente no site do Acervo dos Palácios.
Link para acesso à exposição virtual:
http://www.acervo.sp.gov.br/ExpoVirtHVJP.html
Espaço Cultural Porto Seguro
Coordenador de Produção. Junho/2015 - Fev/2020

Com uma área total de 916m², o ECPS foi idealizado para ser uma referência na arte e cultura, desde sua inauguração tem oferecido exposições, shows musicais, feiras vinculadas a economia criativa e um projeto pedagógico que inclui cursos e oficinas. Somente em 2019, ativou o trabalho de 77 artistas e agentes culturais e mais de 300 profissionais internos ou terceirizados nas mais diversas áreas.
Com o objetivo de criar e implementar o departamento de produção cultural, fui integrado à equipe seis meses antes da abertura oficial do ECPS.
Exposições Realizadas:
Grandes Mestres – Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael. 2016
14º Prêmio Brasil Fotografia. 2016
Com curadoria geral de Cildo Oliveira, o prêmio está em sua 14ª edição e é destinado a fotógrafos brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil. São 15 artistas apresentando seus trabalhos, divididos em 83 obras sobre fotografias e 6 instalações multimeios.
Frida Khalo – Suas Fotos. 2016
Paisagens Gráficas. Stella Barbieri e Fernando Vilela. 2016
Com curadoria de Cauê Alves e Guilherme Wisnik, os artistas visuais Stela Barbieri e Fernando Vilela apresentam exposição conjunta que reúne obras em diferentes linguagens – desenho, pintura, gravura, fotografia, livro de artista e colagens.O conjunto de trabalhos forma uma narrativa visual contínua ao construir uma linha de leitura ao longo de cerca de 50 metros de parede do espaço expositivo
Ícones de Hollywood. Fotografias da fundação John Kobal. 2016
A exposição, com curadoria de Robert Dance e Simon Crocker, é composta por fotografias da Fundação John Kobal, um grande colecionador de fotos de clássicos do cinema – e revela momentos e personagens inesquecíveis de Hollywood e seus filmes, captados por fotógrafos atuantes nos bastidores da maior indústria do cinema, em seu período áureo.
Com 161 fotos de mais de 40 fotógrafos, das décadas de 1920 a 1960, as imagens trazem um recorte histórico sobre como muitos filmes foram eternizados. A visitação acontece em ordem cronológica, a começar pelas lendas do cinema mudo, Charlie Chaplin e Mary Pickford, continuando com performers dos primórdios do cinema falado, como Marlene Dietrich e Cary Grant, e encerrando com expoentes do pós-guerra, como Marlon Brando, Sophia Loren e Marcello Mastroianni.
Luzescrita. Arnaldo Antunes, Fernando Laszlo, Walter Silveira.
Poesia e fotografia vêm do mesmo berço. Em sua origem, no grego, as palavras significam “fazer” e “escritura da luz”, respectivamente. Esses dois conceitos e expressões artísticas voltam a se encontrar pelas mãos dos artistas Arnaldo Antunes, Fernando Laszlo e Walter Silveira na mostra “Luzescrita”. São cerca de 60 obras, entre vídeos, objetos, fotografias e instalações, que transformam poemas em imagens e versos em luz. 2017

Manifesto Gráfico. Rico Lins. 2017
A exposição Manifesto Gráfico, com curadoria de Rico Lins, reuniu cerca de 200 obras de de artistas nacionais e estrangeiros do acervo Rico Lins, e ocupou dois andares do Espaço Cultural Porto Seguro entre agosto e outubro de 2017. Tendo como objetivo apresentar ao público correntes e expressões no campo do design gráfico desde os anos 1950, a mostra apresentou diversas técnicas de produção que vão dos lambe-lambes tipográficos aos contemporâneos cartazes eletrônicos animados, passando pela serigrafia e impressão offset ou digital. Entre as muitas questões que abarca, Manifesto Gráfico propõe uma discussão acerca do lugar ocupado pelo cartaz hoje, sua função inicial de comunicação em espaços públicos, o contraste entre as produções nacionais e estrangeiras, as derivações ao longo da história e sua transposição para o universo digital.
15º Prêmio Brasil de Fotografia. 2017
Tempo Presente. Tomie Ohtake, Gisela Motta, Leandro Lima, Laura Vinci, Opavivará, Raquel Kogan, Nazareno, Laura Belém. 2017
Os arcos de Tomie Ohtake, inertes, parecem pedir por alguma ação. Em contato com um público disposto a experimentar e participar, a criação da consagrada artista transforma obra e espectadores em um único corpo, num único tempo. Os arcos assumem o movimento que já se pressentia em suas formas e realizam sua condição intrínseca e paradoxal de esculturas em constante transformação. Esse convite à interatividade é justamente um dos objetivos de Amanda Dafoe e Rodrigo Villela, curadores de “Tempo presente”.
“As obras escolhidas têm em comum a capacidade de convidar o público para uma posição ativa, tanto física, quanto no plano reflexivo, quebrando assim a usual posição de uma contemplação passiva. Queremos estreitar a relação com o nosso visitante, compartilhar com ele esse momento, o nosso momento, ao qual todos de alguma forma pertencemos, transformando-o como parte desta atmosfera vibrante”, afirma Amanda.
Carlos Garaicoa: Ser Urbano. 2018
A exposição “Ser Urbano” apresenta a produção recente de Carlos Garaicoa, um dos mais conceituados artistas latino-americanos da contemporaneidade. Com curadoria de Rodolfo de Athayde, a mostra propõe uma reflexão sobre o “ser urbano”, condição ontológica por excelência do homem contemporâneo. Na exposição estão reunidos sete trabalhos que versam sobre as relações entre arquitetura, urbanismo e geopolítica. São obras que abordam uma relação existencial com a cidade, para além do espaço físico. Embora as estruturas das metrópoles sejam a argamassa fundamental de seus trabalhos, não escapa do leque criativo do artista a análise das simbologias do poder, desde uma visão subjetiva, quase íntima, que reflete história e sensibilidade.

Campos Elíseos - fotografias. Juan Esteves. 2018
Instrumentos. Ismail Bahri. 2018
Primeira individual do artista franco-tunisiano Ismail Bahri na América Latina, a exposição apresentou nove vídeo-instalações e teve curadoria de Marie Bertran, curadora independente, e Marta Gili, diretora do Jeu de Paume.
1ª Mostra de Filme de Artista. 2018

Retratos. Bob Wolfenson. 2019
A exposição apresentou 220 fotografias realizadas desde a década de 70 até hoje de personalidades da arte, cultura, esporte e política. Retratos de Caetano Veloso, Camila Pitanga, Zé Celso, Laerte, entre outros, mostram a trajetória do fotógrafo paulistano.
Meteorológica. Angela Detanico e Rafael Lain. 2019
A dupla Angela Detanico e Rafael Lain desenvolve projetos artísticos desde o início dos anos 2000, expondo em importantes Bienais como a de São Paulo e Veneza. Na exposição individual no Espaço Cultural Porto Seguro, os artistas apresentam 14 trabalhos entre vídeos, instalações, textos, objetos e esculturas que tem a linguagem e os fenômenos físicos como condutor poético. A partir da subversão de códigos linguísticos a exposição convida o público a apreender e interpretar as obras – e o mundo que o cerca – sob uma nova lente.
Novas Efervescências. Angella Conte, Arnaldo Papallardo, Daniel Frota, Erica Ferrari, Erica Kaminishi, Laura Gorski, Renata Cruz, Pablo Lobato e Tiago Mestre. 2019
Com 10 artistas selecionados, a exposição Novas Efervescências – fruto do primeiro edital aberto à artistas de todo o Brasil do Espaço Cultural Porto Seguro – reúne 9 trabalhos inéditos. Entre instalações, desenhos, fotografias e vídeos, as obras dos artistas Erica Ferrari, Daniel Frota de Abreu, Tiago Mestre, Arnaldo Pappalardo, Erica Kaminishi, João Angelini, Pablo Lobato, Angella Conte e da dupla Laura Gorski e Renata Cruz ocupam o espaço expositivo à partir de diversas materialidades. Os trabalhos também propõe ampliar questionamentos acerca do estado atual das coisas, seus pontos de partida, tradições e desconstruções.
Retrospectiva: Carlos Moreira - Wrong so Well. 2019
Com curadoria de Fábio Furtado, Regina Martins e Rodrigo Vilela a exposição retrospectiva inédita de Carlos Moreira, um dos mais importantes fotógrafos brasileiros, reúne cerca de 400 imagens. Divida em quatro nichos, a mostra apresenta a amplitude de anos de pesquisa e produção trazendo imagens do acervo à produção colorida (1980-2000) e o atual trabalho desenvolvido principalmente na linguagem digital.
A Liberdade da Cor - Carlos Cruz-Diez. 2019
A exposição do artista franco-venezuelano Carlos Cruz-Diez (1923 – 2019) trouxe à São Paulo a possibilidade ao público de se aproximar da extensa trajetória de pesquisa no universo da cor. Com curadoria de Rodrigo Vilela, a mostra apresenta instalações imersivas, fotografias e obras de acervos brasileiros. O artista nascido em Caracas é considerado um dos principais expoentes da arte contemporânea e sua produção plástica e teórica desenvolveu-se a partir de estudos cromáticos associados a formas e a luz.
Shows Musicais
a) Ana Canãs canta Arnaldo Antunes.
b) Marya Bravo canta Beatles.
c) Marina de LaRiva canta maria Bethânia.
d) Maria Alcina canta Caetano Veloso.
e) Blue Bell canta Madonna
f) Miranda Kassin canta Amy Winehouse
g) Curumin canta Stevie Wonder
h) Vitrola Sintética canta Titãs
i) Palhaça Rubra
j) Grupo Trii
Eventos culturais
Tinta Fresca.
Experiências gráficas e feira de publicações. Edições 2016 e 2017.

b) Brincadeirices. Programação Dia da Criança. Edições 2016 e 2017.

Memorial da América Latina
Coordenador de Produção. Jan/2013 - Jun/2015

Um dos raros espaços no Brasil dedicados à difusão da arte e da cultura latinoamericana, a Galeria Marta Traba ocupa área de mil metros quadrados, construída em formato circular no centro de um pequeno lago. O espaço expositivo é sustentado por uma coluna central circundada por painéis que proporcionam ao visitante, já na entrada, visão periférica das obras ali expostas. Localizada à esquerda de quem chega à Praça Cívica pela entrada da passagem subterrânea, a Galeria Marta Traba (o nome homenageia a artista e crítica de arte argentina) é referência no mapa cultural de São Paulo pela qualidade da sua programação de exposições, que contempla obras de jovens talentos como de artistas consagrados de todas as gerações. Esse perfil credenciou a galeria a fazer parte do São Paulo Pólo de Arte Contemporânea, fórum das principais instituições culturais e artísticas da Capital. A rede foi criada em 2010 com o objetivo de dar suporte e promover ações de mídias simultâneas à programação da Bienal Internacional de São Paulo.